«No
âmbito do projeto Ciência Viva nos Pátios, a turma do 4.º D desenvolveu o seu trabalho de investigação a partir da horta pedagógica. Esta, enquanto espaço de aprendizagem, foi palco de mais um
desafio de aprendizagem, obedecendo a todas as etapas do ensino e processo
científico. Desta feita, foram formuladas duas questões-problema
inter-relacionadas: “O que são líquenes?” e “Por que é que existem
líquenes na horta escolar do Furadouro?” O projeto foi desenvolvido pela
professora Carina Centeno (titular de turma), contando com a colaboração da
professora Ana Luísa Silva (coordenadora do Complexo Escolar e professora de
Ciências Naturais) e a professora Ana Águas (bióloga e investigadora responsável
do Instituto Politécnico de Leiria).
Após
o levantamento das questões problema, procedeu-se ao início da investigação.
Foi elaborado um “concept cartoon”, proporcionando um debate de ideias entre a
turma, possibilitando a análise das conceções alternativas dos alunos e
potenciar o pensamento crítico dos alunos.
Após
algumas ideias, procedeu-se a um trabalho de pesquisa, recorrendo a um conjunto
de recursos presentes em diversos sites de ciências.
Em
seguida, a turma deslocou-se à horta, de forma a realizar um trabalho de campo
e de observação, bem como a recolha de amostras de líquenes, utilizando vários
materiais presentes no laboratório de ciências (pinças; caixas de Petri; lupas;
fitas métricas). Retiraram amostras, mediram a altura em que os líquenes se
encontram do solo; verificaram as cores dos líquenes e as árvores, nas quais os
mesmos se encontravam.
Após
a recolha das amostras e a observação, devidamente orientadas por uma ficha de
trabalho, os grupos de trabalho reuniram-se no laboratório, investigando os
líquenes recolhidos na lupa binocular.
Em
jeito de conclusão, os alunos verificaram a composição dos líquenes, conforme
as pesquisas realizadas e responderam às questões-problema efetuadas. Concluíram
que os líquenes são parcerias de seres vivos (fungos e algas) que se
entreajudam para sobreviver”. Encontram-se na horta da nossa escola, “porque a
sua presença indica que o ar está pouco poluído. Os líquenes são bioindicadores
de poluição”. Há vários tipos de líquenes. Os líquenes nunca vivem na terra nem
muito perto dela, estão sobre troncos, madeira ou rochas. Cada espécie têm um
tipo habitat próprio, um pouco diferente dos outros: mais quente ou mais ou
mais frio, mais luminosos ou mais sombrio.
No
final apresentaram os resultados efetuados à investigadora que se deslocou à
escola, apresentando as conclusões, recorrendo a um mapa conceptual.
Os alunos
tiveram ainda a oportunidade de contactar com crianças de um Jardim de Infância
e de partilhar as suas investigações e descobertas junto dos mais novos.» - Prof.ª Carina Centeno.
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